Integralismo: problemas, perspectivas e questões historiográficas
O Integralismo tem se consolidado como um campo de estudos dentro da historiografia brasileira, especialmente dentro da história política, da social e das idéias políticas. Ano após ano, o volume de teses, dissertações, livros e artigos que abordam aspectos do movimento se torna cada vez maior e se torna complexa, para o historiador que está se iniciando nos estudos do tema, a tarefa de se orientar na massa de textos já produzidos a respeito. Como não podia deixar de ser, essa historiografia é desigual em volume e profundidade. Alguns temas mereceram particular atenção e há um bom volume de textos e informações disponíveis. Outros, apesar de relevantes, mal foram abordados e outros, ainda, foram muito estudados sobre um enfoque específico, mas ainda poderiam ser analisados sob outros ângulos, com novas abordagens teóricas ou fontes documentais. Para cada uma dessas situações, o livro oferece respostas diversas. Quando há um volume relevante de conhecimento já disponível, ele comenta os textos e procura dar, ao leitor iniciante, um quadro geral sobre a questão, enquanto que, para temas pouco explorados ou que merecem novos enfoques, são elaboradas hipóteses e oferecidas sugestões. A ideia é que a pessoa interessada no integralismo possa, a partir desse trabalho, caminhar com suas próprias pernas, mas já tendo um quadro de conjunto com que iniciar sua pesquisa. O livro, pois, não se destina a um público leigo e nem para o especialista em uma dada temática, mas sim para um leitor que está interessado na Ação Integralista, que já conhece, em linhas gerais, sua trajetória e que quer se informar melhor sobre o que já foi feito e no que sua colaboração poderia ser relevante. Dessa forma, o livro é dividido em vários eixos (bases sociais, origens e bases ideológicas, relações internacionais, jogo político, dinâmica interna e o integralismo depois de 1938), os quais, por sua vez, são divididos em dezenas de itens. O resultado é um livro com partes desiguais tanto em densidade como em tamanho (refletindo a própria historiografia do movimento), mas que, no conjunto, oferece uma colaboração relevante a todos os que procuram entender melhor o fascismo brasileiro dos anos 1930 e além.
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Integralismo: problemas, perspectivas e questões historiográficas
O Integralismo tem se consolidado como um campo de estudos dentro da historiografia brasileira, especialmente dentro da história política, da social e das idéias políticas. Ano após ano, o volume de teses, dissertações, livros e artigos que abordam aspectos do movimento se torna cada vez maior e se torna complexa, para o historiador que está se iniciando nos estudos do tema, a tarefa de se orientar na massa de textos já produzidos a respeito. Como não podia deixar de ser, essa historiografia é desigual em volume e profundidade. Alguns temas mereceram particular atenção e há um bom volume de textos e informações disponíveis. Outros, apesar de relevantes, mal foram abordados e outros, ainda, foram muito estudados sobre um enfoque específico, mas ainda poderiam ser analisados sob outros ângulos, com novas abordagens teóricas ou fontes documentais. Para cada uma dessas situações, o livro oferece respostas diversas. Quando há um volume relevante de conhecimento já disponível, ele comenta os textos e procura dar, ao leitor iniciante, um quadro geral sobre a questão, enquanto que, para temas pouco explorados ou que merecem novos enfoques, são elaboradas hipóteses e oferecidas sugestões. A ideia é que a pessoa interessada no integralismo possa, a partir desse trabalho, caminhar com suas próprias pernas, mas já tendo um quadro de conjunto com que iniciar sua pesquisa. O livro, pois, não se destina a um público leigo e nem para o especialista em uma dada temática, mas sim para um leitor que está interessado na Ação Integralista, que já conhece, em linhas gerais, sua trajetória e que quer se informar melhor sobre o que já foi feito e no que sua colaboração poderia ser relevante. Dessa forma, o livro é dividido em vários eixos (bases sociais, origens e bases ideológicas, relações internacionais, jogo político, dinâmica interna e o integralismo depois de 1938), os quais, por sua vez, são divididos em dezenas de itens. O resultado é um livro com partes desiguais tanto em densidade como em tamanho (refletindo a própria historiografia do movimento), mas que, no conjunto, oferece uma colaboração relevante a todos os que procuram entender melhor o fascismo brasileiro dos anos 1930 e além.