Fortuna crítica
Ignóbil é desses romances de formação de fluxo de consciência e prosa refinada, uma novela de interrogação e busca que é uma aventura pessoal da personagem Catu e mais um grupo de amigos esotéricos, viajando metafisicamente pelas drogas e desapego dos bens materiais (em tempos tão materialistas) reeditando um existencialismo presente nos romances de Cortázar de 1960 e seu Clube da Serpente, um microcosmo que reproduz o macrocosmo que não se domina. (Marcia Denser na quarta capa)