Apresentação
BIOPLAN – Breve histórico
Localizado no Bloco I-89, sala 9 da Universidade Estadual de Maringá, o BIOPLAN teve a sua origem em 1997 quando Maria de Lourdes Lúcio Ferrarese iniciou seu curso de Doutorado em Botânica na Unesp – Botucatu. Juntamente com Osvaldo Ferrarese-Filho, iniciaram a estruturação de um espaço de 30 m2, do Departamento de Bioquímica, o qual se consolidaria, mais tarde, como Laboratório de Bioquímica de Plantas (BIOPLAN). Os primordiais estudos conduzidos no Laboratório estavam atrelados à Tese de Maria de Lourdes que versou sobre o papel do aleloquímico ácido ferúlico no metabolismo das raízes de soja. O desenvolvimento de uma técnica de medida de atividade da enzima fenilalanina amônia-liase, recorrendo à cromatografia líquida de alta eficiência (HPLC), marcou o ineditismo desta Tese. Este primeiro passo foi determinante para que este equipamento cromatográfico se tornasse uma importante ferramenta laboratorial para o monitoramento refinado das atividades de muitas enzimas das vias de fenilpropanoides e do chiquimato, com a obtenção de resultados precisos e confiáveis. Tal fato tornou o BIOPLAN um grupo pioneiro, no Brasil, nos estudos da via de fenilpropanoides, um dos mais importantes processos metabólicos das plantas. Concentrando esforços neste campo de pesquisa, os pesquisadores do BIOPLAN adquiriram vasto conhecimento a respeito do papel da via de biossíntese de lignina em plantas de milho e soja crescidas sob estresse causado por compostos alelopáticos (ou aleloquímicos). Os resultados alcançados durante esta fase foram cruciais para que os dois pesquisadores ingressassem em cursos de pós-graduações (Ciências Biológicas e Agronomia), iniciando uma etapa profícua de orientação acadêmica em níveis de Mestrado e Doutorado. A presença de alunos de graduação e de pós-graduação, a obtenção contínua de recursos financeiros, o aumento do número e a qualidade das publicações, aliados ao ingresso de dois novos pesquisadores (Rogério Marchiosi e Wanderley Dantas dos Santos), além da atuação dos servidores Flausina Cenerini, Fabiano Rodrigo de Assis e Aparecida Maria Dantas Ramos, consolidaram o BIOPLAN.
Atualmente, o BIOPLAN ocupa um espaço aproximado de 140 m2, subdivididas em 120 m2 (atividades experimentais), 15 m2 (bioinformática), 5 m2 (sala de extração de produtos naturais), além de uma câmara de refrigeração (3 m2), anexada diretamente à área experimental.
Dos esforços envidados pelos seus pesquisadores, o BIOPLAN incrementou diferentes e novas linhas de pesquisa, incluindo prospecção de novos herbicidas; metabolismo da lignina e produção de etanol celulósico, fitotoxicidade de nanopartículas em plantas cultivadas.