Histórico
A partir da década de 1970, a Universidade Estadual de Maringá (PR) vem se empenhando na implantação de cursos em Artes, mais especificamente em Música. Em 1973 foi criado o Coral Universitário, um Órgão Suplementar da Reitoria, atualmente vinculado à Diretoria de Cultura. Este Coral gerou uma demanda para aprimoramentos teórico-musicais que possibilitou, no final dos anos oitenta, a criação da Casa da Música, e esta por sua vez ficou ligada à Diretoria de Promoção e Difusão Cultural.
Inicialmente, o objetivo primordial da Casa da Música foi o de promover cursos de extensão voltados para a formação musical básica da comunidade local. Constava da lista de cursos oferecidos, à época, o canto coral, o violão, o harmônio, a flauta doce, a flauta transversal, o piano, o violino, o saxofone e a teoria musical.
Em decorrência do trabalho desenvolvido pela Casa da Música, outros passos importantes foram dados. Em 1994 implantou-se o Curso Técnico em Música, reconhecido pelo Conselho Estadual de Educação, sob o Parecer nº 1771/2001, nas habilitações de Técnico em Instrumento/Canto e Técnico em Musicalização.
Tem-se, entre a implantação do curso Técnico em Música até seu reconhecimento em 2001, a criação da Escola de Música da UEM, atualmente vinculada ao CCH – Centro de Ciências Humanas Letras de Artes. Com a sistematização de regimentos, igualmente elaborados com base em documentos legais, orientados e acompanhados pelo Núcleo Regional de Ensino, junto à Secretaria Estadual de Educação, os Cursos Técnicos propostos foram reconhecidos pelo Conselho Estadual de Educação (CEE) pelo Parecer nº. 128/2001. Neste período, várias atividades artístico-culturais foram desenvolvidas pelos professores e alunos na cidade e região, bem como o incentivo à qualificação do corpo docente.
Em meados de 2002 foi então encaminhado aos órgãos competentes estaduais o plano de curso da EMU/UEM atualizado e mais próximo das indicações previstas pela educação profissional. A partir de 2009, baseado no Catálogo Nacional de Cursos Técnicos então pertencente ao Eixo Tecnológico, Produção Cultural e Design, houve alteração quanto à duração, matrizes curriculares e oferta dos seguintes instrumentos: piano, violão e flauta transversal.
O plano de curso, parte integrante do Projeto Político Pedagógico, é um documento no qual são contempladas as perspectivas que a instituição como um todo se propõe a alcançar. Dessa forma, o curso pretendido tem as seguintes habilitações/instrumentos: Flauta Doce, Flauta Transversal, Piano, Violão, Violino, Viola, Violoncelo e Saxofone. O curso é modular subdividido em disciplinas
Acrescentam-se ainda ao processo, o desenvolvimento de ações pedagógicas distribuídas ao longo do curso, permitindo a interface real entre ensino, pesquisa e a extensão. Tais ações permitem a interação constante entre os diferentes campos de atuação musical, como em estabelecimentos de ensino específicos da área; em instituições públicas e privadas promotoras de eventos artísticos, e/ou mantenedoras de grupos de formação camerística (duos, trios, e outras) e orquestras, sempre relacionadas às práticas profissionais, desde que cumpridas as horas previstas na proposta pedagógica, e com acompanhamento de membro do corpo docente da Escola de Música.