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Fragmentos

POEMA DE ANIVERSÁRIO

Quando criança, ela gostava muito de brincar com as irmãs,

Prima Luzia da Nita e amiguinhas.

Foi um tempo feliz, aquele. Sim, todas brincávamos tão despreocupadas do mundo e seus problemas.

Quando criança, ela gostava de correr perto das árvores, apanhar frutas e brincar de decorar lindos pratos.

Lembro-me bem, que de tudo ela gostava um pouco. Mas o que mais marcou sua infância e agora a sua mocidade, é a lembrança daquele brinquedo predileto.

Naquele tempo, ela fazia bolinhos de barro e punha nos pratinhos...

Para as visitas, que eram as próprias irmãs e amiguinhas.

Havia a prima Luzia da Nita, que ajudava a Luzia da Maria, a fazer o almoço ou o jantar de barro.

E elas achavam que eram os mais saborosos de todos os pratos.

 

A CANÇÃO SUAVE É VOCÊ, MARINGÁ

O sopro maravilhoso e a magia contagiante carregam as ondulações, e amanhecem na brancura transparente, deixando a atmosfera musicada, que emerge de seu chão!...

Metrópole faiscando as suas luzes e na tela luminosa dessas mesmas luzes, podemos abraçar o seu tempo novo.

Sim, tempo novo, onde o encantamento mergulha nas suas vibrações silenciosas, e o enxergar profundo arranca os acordes da melodia impregnada de chão vermelho.

Sim, tempo novo no seu chão vermelho, que é sangue revigorando o seu verde, rejuvenescendo a sua terra calorosa.

Grandiosidade descendo dos céus, de mil braços, que é esse véu que nos cobre, nos rodeia e nos envolve como brisas, como flocos de algodão, como bela e azulada cortina e ao mesmo tempo, parede etérea, fluídica, que nos circunda docemente. E então, essa parede azulada como fumaça nos abraça misteriosamente, acolhe-nos no seu mistério e podemos captar a mensagem na sua maciez diáfana, que irradia a melodia se transformando na canção suave, assoprando através de suas árvores e as vozes das brisas cantam um hino de louvor a grandeza de seu chão vermelho! De seu sangue pleno de renovações.

Maringá, Maringá, você é metrópole e já vive um tempo novo. Você renasce todo dia através de seu chão vermelho!... E o seu sangue jorra claridades para o Futuro, que as radiosidades contidas na sua atmosfera vivificante, abraçam as vibrações da sua terra generosa. As suas raízes misturadas na seiva das floragens tão novas, buscam a canção suave, que é você Maringá!

A canção envolve as brisas dançando no seu verde, transformando-se em tapete cristalino!... Metrópole que se abraça a sua canção suave e enxerga na profundidade de sua exuberância, que o tempo novo quer marcar a grandiosa epopeia-Maringá, maio de 2007!

O seu ontem adormeceu nos arquivos da Natureza e o presente acorda e enxerga-se metrópole.

E a canção suave, que é você Maringá, deixa-se embalar ao ritmo da sua terra vibrante!...

 

(Retirado de As raízes de um Caligiuri de Savelli-Itália, 2007)